12 de mar. de 2013

Pesquisadores afirmam que veneno de abelha destroi HIV


Pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis descobriram que uma toxina presente no veneno da abelha pode destruir o vírus da AIDS em organismo humanos. A aplicação imediata da descoberta poderia ser um gel protetor que, ao ser usado nos genitais, impediria a transmissão da doença.

A melitina, toxina que está presente neste veneno é capaz de danificar o envelope de proteção que cerca o HIV e outros vírus. Normalmente, a melitina pode ser danosa ao organismo mas, ao serem inseridas em nanopartículas, não conseguem danificar as células normais. Quando as nanopartículas entram em contato com as células saudáveis, que são bem maiores do que o vírus, a liberação da toxina não é ativada. Já o HIV fica preso na nanopartícula quando há o contato, recebendo a melitina. Porém o vírus da AIDS poderia se adaptar ao ataque e acabar com a pesquisa. Mas os pesquisadores disseram que o vírus da AIDS não pode se adaptar a esse ataque.

Pesquisadores esperam que a terapia com melitina possa ser aplicada em pacientes soropositivos, especialmente os mais resistentes a remédios. As nanopartículas seriam injetadas através de uma injeção no sangue e, em teoria, seriam capazes de 'limpar' a infecção viajando pela corrente sanguínea.

As nanopartículas podem ser produzidas em maior número para serem usadas em testes clínicos, afirmaram cientistas. Mas até agora os testes foram feitos em células cultivadas em laboratório.

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