Em 2012 o desmatamento de Amazônia chegou ao seu menor índice histórico, porém, pode estar voltando a subir.
Há vários dados que apontam isso, mas ainda são considerados alertas de desmatamentos, entretanto a tendência de alta preocupa ambientalistas.
O sistema Deter do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) identificou 1.695 quilômetros quadrados de áreas possivelmente desmatadas ou degradadas entre 1º de agosto de 2012 e 28 de fevereiro de 2013.
Todos esses dados ainda não são definitivos, mesmo sendo confiáveis. O sistema Deter tem uma série de limitações, como a existência de pontos cegos quando há presença de muitas nuvens sobre a floresta.
Por isso que centistas falam que não tem muita comparaçõe entre período e outro não tem muita precisão.
"Ainda não é possível dizer se houve aumento no desmatamento. Os dados do Deter incluem também a degradação, que pode não se concretizar em desmatamento", explica Dalton Valeriano, pesquisador do Inpe.
Segundo ele, a alta nos alertas foi em parte causada pelo mês de agosto com uma grande quantidade de queimadas ligadas à exploração humana, que puxaram os números para cima.
"Nos outros meses, a situação não foi tão diferente."
No estado de Mato Grosso teve os maiores danos à florestas (734 km2), seguido pelo Pará (428 km2) e por Rondônia (270 km2).
O Inpe tem outro sistema de monitoramento via satélite, o Prodes, que mede o número consolidado do desmatamento. Esses dados, porém, ainda não estão prontos.
Com esses dados o IBAMA deve intensificar a fiscalização das florestas.O IBAMA ainda destaca a quantidade de madeira e materiais apreendidos. Pela primeira vez, o instituto fiscalizou a retirada de madeira de forma intensiva durante o período de chuvas.
Só em fevereiro, o Ibama apreendeu R$ 15 milhões em toras de madeira ilegais.
Chamada de Onda Verde, a operação apreendeu, em apenas um mês de fiscalização no Oeste do Pará, a mesma quantidade de madeira irregular identificada no Estado inteiro em 2012.
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