6 de dez. de 2012

Perto do fim, COP-18 ainda tem incertezas sobre o Protocolo de Kyoto


A COP-18 entra nesta última semana de negociações com várias incertezas em relação ao principal objetivo  Renovar o Protocolo de Kyoto.
A primeira semana da conferência foi muito otimista, mas segundo o panorama geral das negociações que foi resumido pela secretária-executiva do evento, Crhistina Figueres, há muita coisa que inevitavelmente ficará de fora.


Diferentemente das outras conferências, que se iniciaram cheias de expectativas  como por exemplo a do ano passado, que fechou um pacto global de redução de emissões, que englobaria países ricos e pobres. A deste ano começou otimista e está acabando por não mostrar muita coisa. 
"O que vier de Doha não será no nível de ambição que precisamos", resumiu Crhistina Figueres.
Com todas essas indecisões e incertezas, para não deixar o mundo sem um acordo em vigor para redução de emissões de gases do efeito estufa, as partes optaram pelo prolongamento do Protocolo de Kyoto, que deixará de valer no próximo dia 31.
Nesta semana ainda é preciso decidir se o acordo valerá até 2017 ou até 2020. E ainda é preciso definir o quanto será reduzido nas emissões.

"Kyotinho", como estão chamando nos bastidores da COP-18, nasce com um alcance limitado. Só a União Europeia e a Austrália, responsáveis por cerca de 15% das emissões globais de carbono, concordaram em participar com ações concretas de redução de emissões no protocolo.
O acordo que foi criado em 1997, comprometeu várias nações desenvolvidas.  Porém, já foi criado com ausências importantes. Os EUA não confirmaram no pacto, e nações em desenvolvimento como China, Índia ,e Brasil que hoje respondem boa parte das emissões mundiais, não tinham metas imediatas.

Nesta COP-18, um problema são os países, Rússia, Polônia e Ucrânia, que reduziram as emissões mais do que o proposto, e querem aumentar o nível de emissões já que estão longe do limite. E isso desagrada boa parte dos negociadores.

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