20 de ago. de 2011

A quimica da cola

Uma das descobertas mais úteis da quimica a cola é usada pela humanidade desde 6.000 a.C. Veja qual a quimica por tras dela. Iniciando com essa matéria uma série, em homenagem ao Ano Internacional da Quimica.


 Usamos a cola no nosso dia-a-dia para colar figurinhas. algo que você quebrou, para colar lições de casa no caderno. Alguns que trabalham nessa área usa a cola para unir fios, canos, tênis. Alguns produtos como a fita adesiva, selos, figurinhas de álbum, já vem com cola em seu verso. Mas como funcionam, qual a química presente nela.
  A cola é dividida em três tipos, ou seja, existem três tipos de cola: as colas baseadas em água (como a cola branca que você usa na escola e a cola que existe no verso do selo postal); as colas baseadas em solventes (como a cola usada pelos sapateiros); e as colas que reagem quimicamente em contato com o ar (como as colas do tipo superbonder). Apesar dessas diferenças, todas elas possuem algo em comum: usam a propriedade adesiva de certos polímeros (naturais ou sintéticos) para manter as coisas unidas. Estes polímeros se ligam uns aos outros e as partes que se deseja unir, colando-as.
  Polímero são moléculas grandes formadas pela ligação de poucos tipos de moléculas menores. O amido de milho, presente no mingau é formado pela ligação de milhares de moléculas menores (glicose). O mais interessante é que o mingau pode ser usado como cola.
  A cola foi uma descoberta muito importante da química sem ela concerteza iríamos gastar muito mais comprando coisas que quebraram. A cola se originou na Pré-história, provavelmente no ano 6.000 a.C. Para desenvolver a cola. Foi meio que "sem querer", eles usavam uma espécie de tinta em suas pinturas rupestres, que eram feitas misturando sangue, ovos, e sumo de fruta. Mas eles viram que havia uma substância que tinham um bom grude. E começaram a usar, colando, roupas, equipamentos, como lança, etc. Depois com o tempo surgiram vários outros tipos de cola, brancas, époxi, cianocrilato, cola multiusos, etc. Veja alguns exemplos e suas composições:

 Cola branca (acetato de polivinil ou PVA): a cola PVA é um líquido branco, normalmente vendido em garrafas plásticas. É recomendada para uso em materiais porosos - madeira, papel, tecido, cerâmica porosa e junção não estrutural de madeira com madeira. Não é resistente à água. É preciso prender as duas superfícies com um grampo durante 30 minutos a 1 hora para que a cola fique firme, o tempo de cura é de 18 a 24 horas. Cola escolar, um tipo de cola branca, seca mais lentamente. Barata e não-inflamável, a cola PVA fica clara quando seca.

  Cianoacrilato: também chamado de super cola ou cola instantânea, o cianoacrilato é similar ao epóxi mas é só a cola. Essas colas formam uma liga muito forte e são recomendadas para uso em materiais tais como metal, cerâmica, vidro, alguns plásticos e borracha e não são recomendadas para superfícies flexíveis. Aplique com moderação. Não é necessário usar grampos e o tempo de cura é de um a dois dias. Os cianoacrilatos ficam claros quando secam.
  Cola multiuso: os vários adesivos vendidos em tubos como cola multiuso são colas de secagem rápida e de baixa resistência. Eles são recomendados para o uso em madeira, cerâmica, vidro, papel e alguns plásticos. Algumas colas multiuso permanecem flexíveis depois de secas e podem ser usadas em tecidos, couro e vinil. Normalmente não é necessário usar grampos; o tempo de secagem é de 10 a 20 minutos, o tempo de cura é de até 24 horas.

  Poxa, a cola evoluiu muito héim? Graças a química, que foi determindo 2011 como seu ano, essa foi mais uma matéria do Ano Internacional da Quimica.


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