Em pesquisa financiada pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKlein (GSK) e pela organização sem fins lucrativos Path, uma candidata vacina contra a malária consegue reduzir pela metade o risco de crianças entre cinco meses e um ano e meio contraírem um dos quatro tipos da doença.
Os resultados preliminares, publicados na revista New England Journal of Medicine, são fruto de 10 anos de testes com crianças de sete países da África subsaariana atormentados pela malária causada pelo parasita Plasmodium falciparum, transmitido pela picada de mosquitos do gênero Anopheles.
Esse tipo da doença é um dos mais comuns na região, matando por ano cerca de 800 mil pessoas, na maioria crianças com menos de cinco anos. No Brasil, no entanto, esse tipo de malária é raro, sendo mais comum a causada por outra variante do parasita, o P. vivax.
Como a maioria das vacinas preventivas, a RTS.S – sigla dada à nova alternativa profilática – ativa o alerta do sistema imunológico contra o parasita invasor assim que ele entra na corrente sanguínea, impedindo que infecte as células do fígado, o que desencadeia os sintomas da doença.
Para dar o alerta aos anticorpos, a vacina conta com uma proteína extraída da membrana externa do P. falciparum.
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