As estrelas. Os gigantes cosmos que nos cercam e estão em todo o universo. São as elas que iluminam o nosso universo e fazem o nosso planeta funcionar.
Estes cosmos estão em nascendo em todo parte do universo, através de explosões assustadoras compostas de gravidade e matéria.
Estes corpos nos mostram a origem do nosso universo, e criam a matéria básica de tudo que existe no universo, assim representando a origem da vida.
Como nasce uma estrela?
Estes cosmos possuem um processo padrão de nascimento, todas elas têm sua origem em uma nuvem de gás e poeira chamada nebulosa. As nebulosas estão por toda parte do universo, tomando formas de encher os olhos.
Nebulosa de Orion |
Como elas vivem?
As estrelas liberam grandes quantidades de calor e luz durante bilhões de anos. Para sustentar isso é preciso
um combustível. Durante anos ninguém soube o qual era esse tal combustível, até que Albert Einstein provou com sua teoria que as estrelas utilizavam a energia dentro dos átomos. A gravidade comprimi os átomos de tal forma que libere energia, isso se chama fusão nuclear, e essa energia é o combustível para as estrelas.
Como as estrelas possuem átomos de hidrogênio e hélio, eles passam a ser os átomos que serão comprimidos para liberar tal energia. As estrelas usam primeiramente o hidrogênio para fazer a fusão, e quando o hidrogênio acaba, elas usam o hélio.
O fim de um gigante
O hélio e hidrogênio presentes nas estrelas são esgotáveis. As estrelas vão consumindo estes elementos ao
longo de sua vida até que ele se esgote, ou seja, até que todo o hidrogênio tenha sido consumido. Quando isso ocorre a estrela morre, dependendo do seu tamanho, a estrela pode ou não se transformar em uma supernova. Isso vai depender de seu tamanho.
Supernova de Tycho |
Para que ao acabar o hidrogênio a estrela se transforme em uma supernova, ela deve ter uma massa bem
maior que o sol, por exemplo. Quando isso ocorre, ela começa a transformar o hélio em carbono através da fusão. É o mesmo que ocorre com outras estrelas menores, só que em uma estrela tão grande a massa é suficiente para fundir o carbono em elementos mais pesados como o enxofre e o ferro. O núcleo fica então tão denso que não consegue mais suportar o próprio peso e desaba, liberando tanta energia que a estrela se despedaça. É o fenômeno conhecido como supernova. Se a estrela que morreu for aproximadamente trinta vezes maior que o sol então, ela formará um buraco negro.
Os gigantes luminosos
Se você acha que o sol é a maior estrela do universo, você se enganou. Nosso universo é composto por estrelas muito maiores do que o sol, agora que você já entendeu o que é uma estrela, confira a lista das maiores estrelas do universo.
VY Canis Majoris e o Sol |
1º - VY Canis Majoris: também conhecida como VY Cma, essa hipergigante possui um brilho avermelhado, sendo 2.100 vezes maior que o Sol em diâmetro. Para se ter ideia de sua magnitude, dentro dela caberia quase três bilhões de planetas iguais à Terra. Sua localização aparente está na constelação de Cão Maior. A VY Cma está morrendo e vem depositando sua massa em uma galáxia próxima a ela.
2º - WOH G64: é outra hipergigante vermelha e possui um diâmetro correspondente a 2.000 sóis. Sua posição aparente está na Grande Nuvem de Magalhães.
3º - V354 Cephei: essa estrela está classificada na categoria de supergigante e também possui um aspecto avermelhado, localizando-se na Via Láctea a cerca de 9.000 anos-luz de distância da Terra. Seu diâmetro é 1.520 vezes maior que o do Sol.
No entanto, é preciso considerar que essa grandeza é em termos de diâmetro, mas não necessariamente em massa ou luminosidade.
Em termos de massa, o recorde atual pertence à estrela R136a1. Descoberta recentemente pelos cientistas, ela possui uma extrema densidade e está localizada na Nebulosa de Tarântula. Sua massa é 265 vezes maior que a do Sol e seu diâmetro, 15 vezes maior. Encontra-se a 165.000 anos-luz de distância da Terra.
Se considerarmos, no entanto, o quesito luminosidade – isto é, o brilho real que as estrelas possuem, e não o brilho aparente –, a liderança fica com a estrela LBV 1806-20, que é 38 milhões de vezes mais brilhante que o sol.
Essas classificações, no entanto, podem sofrer alterações nos próximos anos, haja vista que elas são baseadas apenas no universo conhecido pelo homem, que é uma porção muito pequena em comparação ao universo em seu tamanho real, que se encontra em rápida e constante expansão.
Ótimo artigo, muito interessante!
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