A tradicional queima de fogos no reveillon, é muito bonita, e é muito famosa na Av. Paulista em São Paulo, na praia de Copa Cabana no Rio, ou então na Times Square nos Estados Unidos, dão espetáculos de cores como está nesta foto:
Mas diante de toda essa beleza há uma ciência, ou melhor uma química trabalhando para deixar bonito essa festa. Vamos começar com um pouquinho de História, que evoluiu e se tornou bonito assim.
Os fogos de artifício foram inventados pelos chineses entre os anos 600 e 900 de nossa era. Os primeiros fogos eram feitos de tubos de bambu preenchido com pólvora negra – uma mistura de nitrato de potássio, carvão e enxofre. Eles explodiam no solo, provocando um grande estrondo.
Logo depois, os tubos de bambu foram substituídos por tubos de papel, mas foram necessários quase duzentos anos para os chineses aprenderem a lançar as cargas explosivas no ar e fazer com que elas estourassem no céu.
A pólvora foi introduzida na Europa no século 12, por diplomatas, exploradores e missionários franciscanos, e logo os fogos de artifício também passaram a ser apreciados nesse continente. Na Inglaterra, a primeira queima de fogos ocorreu em 1486, para comemorar o dia do casamento do Rei Henrique VII.
Apesar de produzirem espetáculos grandiosos e belos, os fogos daquela época ainda não apresentavam a variedade de cores e efeitos que vemos hoje. Foram os italianos que começaram, partir de 1830, a incorporar pequenas quantidades de metais e outras substâncias para aumentar o brilho e variar a cor dos fogos de artifício, além de criar efeitos de faíscas e explosões de luz.
Os fogos aéreos atuais são formados por um tubo de papelão reforçado com um pavio na lateral. O tubo é preenchido com pólvora negra e, por cima, fica uma bomba com um outro pavio. No interior da bomba coloca-se mais pólvora e sais de diferentes metais para produzir efeitos luminosos e de cores. Veja os metais que compões as variadas cores:
Prata: a chamada “chuva de Prata” é produzida pela queima de pó de Titânio e Alumínio.
Dourado: o aquecimento de Ferro nos faz visualizar o tom de Ouro.
Azul: o cobre presente nos fogos de artifício confere a cor azul.
Roxo: a mistura de Estrôncio e Cobre dá origem ao azul mais fechado (roxo).
Vermelho: a cor rubra surge da queima de sais de Estrôncio e de Lítio.
Amarelo: se queimarmos Sódio teremos a cor amarela.
Verde: a queima de Bário faz surgir o verde incandescente.
Dourado: o aquecimento de Ferro nos faz visualizar o tom de Ouro.
Azul: o cobre presente nos fogos de artifício confere a cor azul.
Roxo: a mistura de Estrôncio e Cobre dá origem ao azul mais fechado (roxo).
Vermelho: a cor rubra surge da queima de sais de Estrôncio e de Lítio.
Amarelo: se queimarmos Sódio teremos a cor amarela.
Verde: a queima de Bário faz surgir o verde incandescente.
Quando o pavio lateral é aceso a pólvora presente dentro do cano entra em combustão, e os gases gerados no interior do tubo fazem força, e atiram a bomba para cima fazendo com que ela chegue muito alto para que todos possam ver, e quando explodem os sais metálicos são atirados para todos os ângulos fazendo um show de cores.
E assim junto com a ciência e a História, não só o reveillon, mas todas as outras festas ficam bem mais bonitas.
Um ótimo natal para você e um ano novo cheio de felicidades!
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