4 de fev. de 2012

A mordomia das cobaias e ratos de laboratório

 A vida dos ratos de laboratório nem sempre é o que mostra em filmes e desenhos. Em laboratório tem muito mais mordomia do que se imagina. Saiba como são tratados os animais de estimação da ciência.



 Eles já participaram da invenção da penicilina, das vacinas contra poliomelite e febre amarela e da criação de remédios para hipertensão e antidepressivos. E seguem colaborando para a cura do câncer e outras doenças, ou seja são verdadeiros heróis.
 Os roedores que existem, apenas porque a ciência precisa deles, nascem nos biotérios, uma espécie  de berçário que segue normas rígidas de higiene e conforto ditadas por órgãos internacionais como AAALAC e ICLAS. A ideia é de mante-los limpos e livres de doenças, para que não interfiram nos resultados dos estudos. " Na investigação de uma parasitose, o animal pode apresentar um sintoma de uma doença que já tinha sido estudada, e não da pesquisada, diz o veterinário Joel Majerowicz diretor do Cecal, da FIOCRUZ.
 Para manter os ratos fora de riscos de se contaminarem eles são isolados em salas de esterilização, que também ficam materiais especiais. Estas salas são fechadas e não tem janelas, e a ventilação é feita por ar condicionado. Essa sala é altamente restrita e ninguém entra, a não ser funcionários autorizados. Esses funcionários são esterilizados e vestem roupas iguais dos médicos e outros funcionários de UTI. Ao entrar na sala você se depara com 2 portas, e uma só abre quando a anterior esta fechada.
 Isso só é feito para deixarem as cobaias aptas para ser usadas em experimentos, e também para respeita-las o seu estilo natural de ser. Pois ratos não são imundos, eles se lavam o tempo todo se lambendo e param de se lamber quando estão doentes. E não para nisso, os cuidados são ainda muitos, as camas dos ratos, são de fibra natural, arrumadas no minimo 3 vezes por semana. Isso porque têm alta capacidade de absorção e dicam limpas por mais tempo, sem necessidade de troca diária. A temperatura é controlada para ser agradável aos ratos, 22ºC. A cada hora o ar é trocado. Uma luz  baixa dá um clima no ambiente. Os funcionários  não usam perfumes e nada de cheiro, e falam baixo para não incomoda-los.
 Depois da vida de luxo, os ratos são recrutados para viver em laboratório, junto com cientistas, mas mesmo assim, tem tratamento bom, cada cientista cuida da sua cobaia, arruma as gaiolas e colocam comida, porém são desafiados pela ciência e se submetem a testes de vacinas, ou então ficam embriagados, para os cientistas saberem quais são os efeitos que o álcool causa.
 Passam-se meses, e finalmente depois de colaborar para a ciência os ratos se tornam reprodutores e geram novas cobaias que recebem o mesmo tratamento digno de um contribuinte da ciência, que morrem pela ciência.

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2 comentários:

  1. Isso seria ótimo se esses ratos morressem por vontade própria, morrendo de livre arbítrio, no entanto eles não têm nenhuma escolha! Chamar isso de mordomia é uma hipocrisia.

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    1. primeiramente muito obrigado por comentar aqui no Ciências Mundi e eu quis dizer colocando como titulo "A mordomia das cobaias e ratos de laboratório" pq as cobaias relmente tem uma mordomia antes de irem fazer os testes, é óbvio que n tem nenhuma mordomia quando ela fazem testes e corre riscos de morrer, mas estou dizendo que elas têm uma mordomia antes destes testes

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