8 de jul. de 2015

Arqueólogos japoneses descobrem 24 novos geoglifos em deserto do Peru



Uma equipe de arqueólogos japoneses descobriu 24 novos geoglifos no deserto peruano de Nazca que poderiam ser os mais antigos da região, confirmaram nesta quarta-feira à Agência Efe pesquisadores da Universidade de Yagamata.

Essas formas geométricas desenhadas no solo foram encontradas ao norte de cidade de Nazca. E incluem uma figura parecida com uma chama e outras representações pouco reconhecíveis que remontariam os séculos III e V a.C, segundo os cientistas.

Se confirmadas as datas - correspondentes à fase tardia da época de Paracas -, esses geoglifos seriam os mais antigos do que outros já conhecidos nas Linhas de Nazca.

O maior dos novos geoglifos tem aparência zoomorfa e 20 metros de cumprimento, segundo os investigadores, que fizeram as descobertas durante uma pesquisa realizada entre dezembro e janeiro.

A equipe de Universidade de Yagamata começou os trabalhos em Nazca em 2004. Desde então, encontrou 41 dessas figuras geométricas, que foram reconhecidas como Patrimônio da Humanidade da Unesco.

Porém, os geoglifos estão ameaçados pela expansão das áreas urbanas, alertou Masato Sakai, responsável pelas pesquisas, que também destacou a necessidade de preservar os desenhos e compartilhar a importância deles com a população local, de acordo com declarações divulgadas pela agência "Kyodo".

Apesar de sua antiguidade, essas célebres e enigmáticas figuras só foram descobertas em 1930 porque a planície da superfície do deserto só permitia que os desenhos fossem vistos totalmente através de sobrevoos ou nos picos de colinas próximas.

Fonte: Agência EFE

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