Imagens: Revista Galileu |
Ao descobrir que os chefes do tráfico de drogas no México estavam utilizando softwares de mapeamento para rastrear a localização de policiais, Eric Schmidt, presidente do Google, concluiu que a resposta devia vir na mesma moeda: na base da tecnologia. Ele sugeriu a criação de uma rede colaborativa online para que os cidadãos possam denunciar as atividades dos cartéis - tudo em tempo real e sem revelar a identidade dos denunciantes. Esse é só o mais recente capítulo da "megalogooglemania", expressão inventada para se referir à obsessão da gigante do Vale Do Silício em meter o bedelho em praticamente tudo que existe.
Mandar robôs para asteroides próximos da Terra em busca de ouro e platina, para então refinar esses metais e enviá-los de volta para nosso planeta? Tudo isso em cerca de uma década. Impossível? Parece que não, ao menos para Larry Page, fundador e CEO da Google Inc. Em abril passado ele e outros bilionários anunciaram que irão investir dezenas de milhões de dólares em uma empresa dedicada exclusivamente a este ambicioso projeto. Se mineração espacial com naves robóticas soa um tanto megalomaníaco, não estranhe. Não é a primeira nem será a última vez que vemos a Google caminhar sobre a linha sutil que separa grandes revoluções de ideias malucas.
O histórico da empresa e de seus criadores está cheio de iniciativas tão diversas quanto, digamos, arrojadas. Colocar no mapa todas as ruas do mundo, digitalizar todos os livros que existem, criar carros que dirigem sozinhos... Poucos desses atingiram seus objetivos mais pretensiosos, mas alguns já mudaram bastante nosso dia a dia. Um bom exemplo é o próprio site de buscas que fundou a empresa e o mega-alcance que ele tem atualmente.
Algumas coisas explicam essa megalomania. Uma delas é a grana sobrando. Só no último ano, a Google lucrou US$ 10 bilhões. Os dois fundadores, Larry Page e Sergey Brin, têm fortunas pessoais de US$ 19 bilhões cada. “O Google gosta de assumir grandes riscos na esperança de ter grandes recompensas”, diz à GALILEU Steven Levy, autor de In The Plex: How Google Thinks, Works, and Shapes Our Lives (Por dentro, como o Google pensa, trabalha e molda nossas vidas, sem edição no Brasil). Com essa megapoupança, megainvestimentos são algo mais
O histórico da empresa e de seus criadores está cheio de iniciativas tão diversas quanto, digamos, arrojadas. Colocar no mapa todas as ruas do mundo, digitalizar todos os livros que existem, criar carros que dirigem sozinhos... Poucos desses atingiram seus objetivos mais pretensiosos, mas alguns já mudaram bastante nosso dia a dia. Um bom exemplo é o próprio site de buscas que fundou a empresa e o mega-alcance que ele tem atualmente.
Algumas coisas explicam essa megalomania. Uma delas é a grana sobrando. Só no último ano, a Google lucrou US$ 10 bilhões. Os dois fundadores, Larry Page e Sergey Brin, têm fortunas pessoais de US$ 19 bilhões cada. “O Google gosta de assumir grandes riscos na esperança de ter grandes recompensas”, diz à GALILEU Steven Levy, autor de In The Plex: How Google Thinks, Works, and Shapes Our Lives (Por dentro, como o Google pensa, trabalha e molda nossas vidas, sem edição no Brasil). Com essa megapoupança, megainvestimentos são algo mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário